POR QUE DIABOS TRABALHAMOS?

“Dizemos que uma nuvem, que é algo físico, transmite informação sobre
o tempo; um relógio fornece informação sobre as horas; o cheiro em um
restaurante carrega informação sobre a comida; jornais contêm
informação sobre eventos que acontecem no mundo. Os biólogos dizem que
uma sequência de DNA carrega informação sobre a sequência de
aminoácidos em uma proteína, ou sobre onde um regulador se liga; eles
também dizem que o canto de uma ave carrega informação sobre sua
espécie, e as brincadeiras de uma mãe carregam informação sobre o
mundo para a sua cria. Então o que todas essas “fontes de informação”,
tão distintas umas das outras, têm em comum? Em que sentido todas elas
“carregam informação”?
Do ponto de vista evolutivo para que alguma fonte possa conter ou
portar informação, é preciso em primeiro lugar que haja um receptor
que reaja a essa fonte e a interprete. O receptor pode ser um
organismo, uma célula ou uma máquina feita pelo homem. Através de sua
reação e de sua interpretação, o receptor mudará seu estado funcional
de uma maneira relacionada com a forma e a organização da fonte. Em
geral não há nada de intencional na resposta e na interpretação do
receptor, embora normalmente ele se beneficie dessa reação.”
(Evolução em quatro dimensões)


Se observarmos alguns trabalhos de arte e quisermos explicar o
porque alguns nos interessaram e outros não, poderíamos dizer que alguns
fazem supostas sinapse conosco e outros não. Sinapses são as
regiões de comunicação entre os neurônios, ou mesmo entre neurônios e
células musculares e epiteliais glandulares onde o estímulo passa de
um neurônio para o seguinte por meio de mediadores físico-químicos, os
neurotransmissores. Resumindo, vamos dizer que uma ideia seja um
neurotransmissor e que sua forma física seja um neurônio que possa
estimular outro neurônio (Eu). Podemos dizer que um trabalho de Arte é
uma fonte de informação (seja ela como for) chamada agora de Neurartio, é
interessante expor que nesse exato momento esse texto também é
uma fonte de informação ao qual o conteúdo inserido é um neurotransmissor.
O Neurartio consegue captar neurotransmissores e conectar-se ao
neurônio receptor que junto com suas informações pré adquiridas em sua
vida terá uma reação positiva ou negativa em relação a essa fonte.
O potencial de sinapses de um Neurartio é de uma importância fundamental
para todo um sistema cultural, sendo a base de uma cadeia de
reações para além de outras áreas. (Hevelin Costa)

POR ONDE COMEÇAR?

Em 1808, Dom João saiu correndo de Portugal, tendo engambelado Napoleão e os espanhóis, carregando todo o material de valor que podia, inclusive umas 15 mil pessoas, em direção ao Brasil, onde fez sua nova capital. Ali construiu universidade, museu, banco, abriu os portos e em 200 anos, BUM, temos um Brasil com 200 milhões de habitantes, vendendo e comprando soja, música, praia, nióbio, petróleo, jogador de futebol e um monte de outras coisas. A abertura dos portos significou principalmente a anexação do Brasil a artéria Aorta do sistema de troca de energia mais pragmático da humanidade, o Mercado.
Uma característica que merece atenção é que além da troca de energia, o mercado é um meio fundamental de comunicação. Observemos o seguinte exemplo:
“...Outra testemunha da época, um viajante francês confirmou ver o desembarque no Rio de Janeiro, além de outras “esquisitas mercadorias”, que incluíam pesados cobertores de lã e fogões de calefação de cobre para aquecer cama.
Eram produtos que nada tinham a ver com o clima e as necessidades locais, mas que aqui chegavam praticamente sem impostos de importação e acabavam sendo adaptados a usos nunca imaginados. O mesmo viajante francês conta que os cobertores de lã foram utilizados para substituir de forma muito mais eficiente o couro de boi na lavagem do cascalho nas minas de ouro. As bacias de cobre, furadas, viraram escumadeiras gigantes no engenhos de açúcar. Os patins de gelo se transformaram em facas, ferraduras e outros objetos metálicos. O viajante francês disse ter visto em minas gerais uma maçaneta de porta de patins.” (1808 de Laurentino Gomes).
Jamais será possível saber qual era a intenção do mineiro em comprar patins de gelo que nada tem a ver com o clima e as necessidades locais, mas podemos ler uma mensagem clara nesta atitude, a mesma mensagem que qualquer um transmite hoje em dia quando compra qualquer cosia, ambos dizem: Eu consumo. Este minero é então, um legitimo ser humano com poder de consumo, que aqui teve seu feito transformador registrado para a posteridade na apropriação e reapresentação funcional do Patins. Sabendo que o mineiro é um ser humano e que o patins é um material sujeito a vontade do homem, o que pensar da legitimidade?

DRAMA HUMANO ou PROBLEMA POLITICO?

“Alexandre já conhecia o ser lendário que era Diógenes, conhecia-o de nome e referência, mas ao vê-lo, não pode evitar o espanto. Filósofo e célebre, metido em farrapos, morando em um tonel, desapegado de todos os bens materiais, era um mágico quando falava ao povo.
Consideravam-no como sendo o mais sábio dos homens. Vendo-o assim, praticamente um mendigo ali frente ao rei, o filho de Felipe não apenas o saudou como disse: que os deuses te guardem, Diógenes – e indagou – Desejas alguma coisa?
- Sim, Alexandre da Macedônia.
- Que desejas?
- Quero que te afastes um pouco e não me tires a luz do Sol.
- Isso, apenas isso? – Alexandre renovou a pergunta.
-        Nada mais e nada menos que isso – respondeu o filósofo que, sempre indiferente às posições dos homens, se dirigia a todos como iguais.
-         
- Eu, não fosse Alexandre, gostaria de ser Diógenes – confessou.
- Por que? Mas Por que?
-                    É fácil saber, Diógenes. E digo que, para suportar o destino, temos um dilema: desprezá-lo ou dominá-lo. Tu, Diógenes, sabes desprezá-lo. E o desprezo é a mais invencível das forças.”

Uma coisa Legal dessa estória é que ela tem mais de 2mil anos e no entanto é hiper atual. Ao invés de um imperador rei e um filósofo mendigo conversando nas escadarias do Parthenon, podemos pensar em um empresario playboy e um hippie maluco conversando nas escadarias da Lapa, cada um com seus problemas apesar dos títulos que a sociedade tinha pra dar pra eles. Alexandre por exemplo, num ataque de perereca, atravessou um amigo com uma lança, amigo esse que salvara sua vida anos atras, e batata, crise de consciência pro imperador da Macedônia, que era um cara que saia por aí abrindo franquia do estado Grego em outros países e se drogava tanto que morreu de cirrose bem antes dos 40 anos de idade. Diógenes por sua vez, vivia num barril, não tinha emprego formal, costumava tomar porrada da policia quando era pego tocando punheta em publico e por fim, conseguiu alguém preocupado o bastante pra tomar nota de um lamento seu quanto a isso:
Ah, que pena não seja possível viver esfregando apenas a barriga! 

post em manutenção

DO FULANISMO AO MATERIALISMO


qualquer pessoa que esteja lendo esse texto, e um sobrevivente da virada do seculo isso quer dizer que seus genes foram soberanos a incontaveis previsoes do fim do mundo, mudancas de governo e desastres naturais,
esta seguindo a cronologia historica ocidental e entende bem o portugues. 

o eogosimo, blabla,bla,bla,bla,bla,bla,bla,bla,bla.


SENDO ASSIM

Aprendemos que é po
Pra bom entendedor, pingo de "i" é letra.